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  • A Experiência da composição em minha vida 25/11/2024 A Experiência da composição em minha vida

    O dom da composição em mim é fruto do Espírito Santo. A música sempre foi um poderoso instrumento para me conduzir a Deus. Ela é uma porta para adentrar nos átrios do Senhor na minha oração pessoal, nas celebrações eucarísticas, nos encontros de evangelização.

    Ao receber o Sacramento da Crisma em 1995, pedi a Deus que me concedesse dons úteis para evangelização. Alguns dias depois, percebi na minha mente um cântico novo em processo de composição “Só Jesus”. Apliquei-me a decorar, escrever, gravar num K7 tendo a dificuldade de reproduzir com a voz, o que escutava no meu interior. Depois desta vieram inúmeras, letra e melodia, algumas gravadas em CD: Deixa-se invadir, Esconderijo, Grito Silencioso (sobre aborto), Jesus meu Grande amor, Graça e Poder, Há alguém por ti, Abandonar-me, Mesmo sem entender e a mais conhecida, interpretada por Eliana Ribeiro e melodia Fabio Roniel: “Ao Teu Encontro”.

    Há diversidade de dons, de ministérios, de operações. (1 Coríntios 12,4-6).

    Componho; não canto nem sou instrumentista

    Como não canto e nem toco, transmito as músicas como um diamante bruto, que precisa ser lapidado pelos interpretes e instrumentalistas. Obrigada, Flávia Andréa, por dar voz e vida a maioria delas.

    As composições surgem de várias fontes, é um mergulho em mim, no que em mim habita. Seja na oração pessoal, desertos, adoração, estudo bíblico, na intercessão por alguém ou por um evento. Em variados lugares: quarto, capela, trabalho, ônibus e ate lavando um tênis.

    Aprendendo a canalizar o dom

    Certa vez, ouvi do Monsenhor Jonas Abib que meu dom da composição era como um rio não canalizado, e por isso muita água era desperdiçada. Por obediência, acolhi a decisão do Conselho da Canção Nova em fazer o Conservatório de Musica. Foi um tempo difícil! Minha falta de coordenação motora para todos os instrumentos e uma fenda na corda vocal me impedia de alcançar as algumas notas musicais, ao menor esforço dor na garganta e rouquidão.

    Resumindo: por mais que me esforçasse e reconhecesse a importância de estudar música, para mim o Conservatório complicava o que era tão simples e natural: compor.

    Com o passar do tempo, o constrangimento de ouvir outros cantando uma música minha deu lugar a gratidão a Deus por utilizar tão insuficiente instrumento na evangelização de outros. Não tenho mais a preocupação por não cantar ou tocar, os dons são diversos e se complementam. É Deus que opera tudo em todos e a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. (1 Coríntios 12,6-7)

    por Kátia Simone Gomes

    Fonte: Cançao Nova Nothttps://noticias.cancaonova.com

  • CNBB lança campanha para a evangelização 2024 no Cristo Redentor 25/11/2024 CNBB lança campanha para a evangelização 2024 no Cristo Redentor

    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou oficialmente, neste domingo, 24, às 20h, Solenidade de Cristo Rei, a Campanha para a Evangelização 2024. A cerimônia realizada no Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e teve transmissão da Rede Vida de Televisão e outras emissoras de inspiração católica, além das redes sociais da CNBB (@cnbbnacional).

    Participaram do evento o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; o secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers; o secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, e bispos do regional leste 1 da CNBB.

    A Campanha para a Evangelização 2024

    A Campanha para a Evangelização busca mobilizar os católicos de todo o Brasil a assumir a corresponsabilidade da sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja. Em 2024, ela traz uma preparação para a abertura do Jubileu de 2025, quando se reflete sobre o tema “Peregrinos da Esperança”, proposto pelo Papa Francisco.

    Em Roma, o Jubileu da Esperança será aberto na noite do Natal e, nas dioceses brasileiras, na Festa da Sagrada Família, dia 29 de dezembro deste ano. Por isso o tema escolhido para a Campanha para a Evangelização 2024 é: “Jesus, nossa Esperança, habita entre nós. É nossa missão anunciá-lo”.

    Coleta para a Evangelização

    Um dos pontos altos da Campanha para a Evangelização é a Coleta realizada em todas as comunidades, nas celebrações do terceiro domingo do Advento, este ano dia 15 de dezembro, inclusive vespertinas. A distribuição dos recursos arrecadados é feita da seguinte forma:

    - 45% ficam na própria diocese, para subsidiar a ação missionária, evangelizadora e pastoral da própria Igreja Local;

    - 20% vão para o respectivo regional da CNBB, para a sua sustentação e de suas estruturas de evangelização e formação;

    - 35% são enviados à sede nacional da CNBB, em Brasília, de forma a garantir iniciativas e estruturas evangelizadoras nacionais, como as Comissões Episcopais que orientam e dinamizam a ação pastoral em todo o Brasil.

    Fonte: Cnbbhttps://www.cnbb.org.br

  • Solenidade de Cristo Rei apresenta Jesus como o centro e Senhor da história 24/11/2024 Solenidade de Cristo Rei apresenta Jesus como o centro e Senhor da história

    A Igreja celebra hoje (24) a Solenidade de Cristo Rei, cujo sentido é “a apresentação de Jesus Cristo como centro e Senhor da história. O senhorio de Cristo na história humana, na história do universo e do mundo”, disse à ACI Digital o doutor em Liturgia, padre Geraldo Dias Buziani, da arquidiocese de Mariana (MG). Trata-se da “afirmação de que Ele, Cristo, é o princípio e o fim de todas as coisas”.

    A Solenidade de Cristo Rei foi instituída pelo papa Pio XI com a encíclica Quas Primas de 11 de dezembro de 1925. “Quando foi instituída, a festa se revestia fundamentalmente de um caráter mais social no sentido de resgatar a força, o senhorio de Jesus Cristo, a força da Igreja diante de um mundo secular, do secularismo que avançava”, disse o padre Buziani, pároco de Nossa Senhora da Assunção, a catedral de Mariana, diretor de estudos e professor de Liturgia no Instituto de Teologia São José, da arquidiocese de Mariana.

    “A reforma litúrgica dá um significado diferente para essa celebração sublinhando a sua dimensão escatológica do Rei e a sua consumação final”, continuou ele. A festa, portanto, afirma a “primazia do Senhor”.

    O padre também ressalta que “olhar para essa solenidade, é contemplar o cume do Tempo Comum que é um tempo de maturação da vivência e do seguimento de Jesus Cristo. Aquilo que foi vivido ao longo do ano é recapitulado em Cristo afirmando o seu senhorio sobre a história”.

    Com a solenidade de hoje, termina o Ano B do Ciclo Litúrgico e começa o Ano C, com as leituras do evangelho de São Lucas. O padre aconselha a “acolher o novo ciclo como um tempo de graça e de salvação”.

    Para o liturgista, “a conclusão do Ano Litúrgico é momento de gratidão, de agradecer por tudo aquilo que vivemos e ao mesmo tempo recapitular todas as coisas em Cristo numa nova disposição de prosseguir num crescimento espiritual com a força do Espírito Santo”, pois o objetivo do Ano Litúrgico é “que a gente se configure cada vez mais a Jesus Cristo e nos tornemos semelhantes a Ele”.

    A Solenidade de Cristo Rei é um convite a contemplar a realeza de Cristo

    O Catecismo da Igreja Católica ensina no numeral 786 que “Cristo exerce a sua realeza atraindo para si todos os homens por sua morte e Ressurreição. Cristo Rei e Senhor do Universo, se fez servidor de todos, não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate por muitos”.

    “Acolher no coração o sentido litúrgico e espiritual dessa solenidade”, disse o padre Buziani, “é um convite para a gente contemplar o sentido da realeza de Cristo que se dá no mistério pascal, no mistério da cruz, no esvaziamento”.

    “O poder de Cristo, a realeza de Cristo se manifesta no serviço de amor ao Pai e à humanidade e é princípio da verdadeira liberdade do homem”, continuou o padre. “Viver essa solenidade significa a gente traduzir essa realeza de Cristo no nosso cotidiano”.

    Para o cristão reinar é servir

    O numeral 786 do catecismo continua dizendo que “para o cristão, reinar é servir, particularmente nos pobres e nos sofredores, nos quais a Igreja reconhece a imagem do seu Fundador pobre e sofredor. O povo de Deus realiza sua dignidade régia vivendo em conformidade com esta vocação de servir com Cristo”.

    Para viver bem o dia de Cristo Rei, o padre Buziani orientou os fiéis a se perguntarem: “Como estou vivendo o mandamento do amor, o mandamento do serviço, do amor aos irmãos, da atenção aos pobres?”.

    Segundo ele, “no tempo de um secularismo, de um individualismo muito grande, essa capacidade de ouvir o outro, de estar com o outro, de gastar o tempo com os menos favorecidos, é uma expressão bela da realeza e senhorio de Cristo na nossa própria vida”.

    A solenidade de Cristo Rei e o início do Tempo do Advento

    “A proximidade de Cristo Rei com o Tempo do Advento é propícia porque nos evoca a realeza de Cristo e nos evoca a Glória, a consumação de todas as coisas n’Ele”, disse. O Advento “nos ajuda a refletir sobre isso: não desejamos uma glória presente, mas sim uma glória futura”.

    “A grande característica do Tempo do Advento”, disse o padre Buziani, “é a manifestação. O Senhor que veio, o Senhor que vem e o Senhor que virá. A espiritualidade própria desse tempo é a vigilância. E a atitude fundamental da vigilância é a caridade, o amor, a união com Cristo por meio da oração que nos transfigura e nos faz assemelharmos cada vez mais ao Senhor”.

    “A relação entre a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo e o início do Tempo do Advento nos reafirma que devemos viver o tempo da manifestação, o tempo da vigilância, nessa segurança, nessa força de que em Cristo nós vivemos, existimos e somos”, disse ele.

    Portanto, conclui o padre, “como seguidores d’Ele nós temos que reproduzir em nós o seu Evangelho, as suas palavras, os seus ensinamentos, de um modo mais radical e fundamental, vivendo o mandamento do amor”.

    por Nathália Queiroz

    Fonte: https://www.acidigital.com

    Foto: Francisco Xavier Franco Espinoza / Cathopic

  • É a voz do Rei do universo, que nos salva, diz papa no Ângelus 24/11/2024 É a voz do Rei do universo, que nos salva, diz papa no Ângelus

    O papa Francisco disse no Ângelus de hoje (24) que Jesus é um Rei que não é “deste mundo”, pois o Seu poder não se baseia no domínio, mas “na sua palavra verdadeira” que “transforma o mundo”.

    “De fato, o mundo de Jesus é o mundo novo, o mundo eterno, que Deus prepara para todos, dando a sua vida para a nossa salvação. É o reino dos céus, que Cristo traz à terra, derramando graça e verdade”, disse hoje o papa aos fiéis reunidos na praça de São Pedro, no Vaticano.

    Francisco disse que “é a voz do Rei do universo, que nos salva”.

    Antes de rezar o Ângelus, o papa Francisco falou sobre o Evangelho de são João (cf Jo 18,33-37), em que Jesus conversa com Pôncio Pilatos antes da Sua crucificação. Nessa passagem, o papa aprofundou-se em duas palavras que, como disse, adquirem um novo significado através da figura de Cristo: rei e mundo.

    Um rei diferente

    “O poder real de Jesus, Verbo encarnado, reside na sua palavra verdadeira e eficaz, que transforma o mundo”, disse o papa.

    Em sua homilia, Francisco falou como Pilatos entendia a realeza a partir de uma perspectiva terrena, mas Jesus redefine esse conceito.

    “Jesus é rei porque é testemunha: é Aquele que diz a verdade”, disse Francisco.

    O papa disse também que o reino de Cristo não se baseia na submissão, mas no amor e na dedicação.

    “O mundo do qual Jesus é Rei redime a criação arruinada pelo mal com a força do amor divino”, disse o papa Francisco.

    “Jesus salva a criação, porque Jesus liberta, Jesus perdoa, Jesus dá paz e justiça”, disse também Francisco.

    Um mundo transformado pelo amor divino

    A segunda palavra central na reflexão do papa foi mundo. Enquanto o mundo de Pilatos é governado pela força e pelo poder, o mundo de Jesus, disse Francisco, é completamente diferente.

    “O mundo de Pilatos é aquele onde o forte triunfa sobre o fraco, o rico sobre o pobre, o violento sobre o manso... Jesus é Rei, mas o seu reino não é deste mundo”, disse o papa Francisco.

    O papa pediu aos fiéis que examinem a própria vida à luz do Reino de Cristo.

    “Como é a sua alma? Há algo de pesado ali dentro? Alguma culpa antiga? Jesus perdoa sempre. Jesus não se cansa de perdoar. Este é o Reino de Jesus”, disse Francisco.

    O papa lamentou que Pilatos, apesar de ter diante de si a Verdade encarnada, não se abriu a ela.

    “Pilatos não se abre à verdade, apesar de estar perante ela”, disse o papa Francisco.

    No entanto, Francisco disse que Cristo veio ao mundo precisamente para aqueles que ouvem a sua voz.

    “É a voz do Rei do universo, que nos salva”, disse o papa.

    Um convite pessoal

    O papa Francisco pediu aos fiéis que reflitam sobre a sua relação com Cristo como Rei das suas vidas.

    “Posso dizer que Jesus é o meu “rei”? Ou dentro do coração tenho outros reis? Em que sentido? A sua Palavra é o meu guia, a minha certeza? Vejo Nele a face misericordiosa de Deus que sempre perdoa, que está nos esperando para nos dar o perdão?”

    Por fim, o papa confiou os presentes a Nossa Senhora, pedindo a sua intercessão para que todos possam se abrir à esperança do Reino de Deus: “Rezemos juntos a Maria, serva do Senhor, enquanto esperamos com esperança o Reino de Deus”.

    por Diego López Marina

    Fonte: https://www.acidigital.com

    Foto: Fabrizio Maffei/Shutterstock

  • Milhares de crianças participam do Círio das Crianças em Santarém 19/11/2024 Milhares de crianças participam do Círio das Crianças em Santarém

    Com balões azuis e brancos, puxando a corda do Círio da Imaculada Conceição, milhares de crianças participaram ontem (17), do 18º Círio das Crianças de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Santarém (PA) junto com seus pais. A romaria antecede a 106ª edição do Círio da Imaculada Conceição, padroeira de Santarém que acontece no domingo (24), com o tema: "Maria Imaculada, Mensageira e Rainha da Paz".

    O Círio das Crianças começou com missa campal às 6h45, em frente à paróquia do Santíssimo Sacramento, celebrada pelo arcebispo de Santarém, dom Irineu Roman. que ressaltou que este círio está cada vez “mais bonito, porque nós precisamos buscar a Deus, precisamos crescer na fé” e ainda destacou aos presentes que, por isso, é preciso “fazer catequese, receber as graças, os dons de Deus que a igreja” oferece através dos padres, catequistas e religiosas. “Principalmente a catequese chamada de iniciação à vida cristã, de inspiração catecumenal que é uma catequese que a gente vive, que a gente experimenta, celebra, se alegra. É uma catequese que gera felicidade nos nossos corações porque a gente experimenta a presença de Jesus que nos ama e que quer estar conosco”, frisou.

    Dom Irineu também lembrou as crianças e seus pais em sua homilia que o tema do Círio da Imaculada Conceição tem uma motivação muito importante: “promover a paz entre as pessoas, entre nós, nas nossas famílias” e “termos gestos, atitudes, valores que sejam de bondade, de amor, de respeito a todos”.

    Depois da missa, as crianças iniciaram a procissão com a imagem peregrina de Nossa Senhora da Imaculada Conceição até a catedral de Santarém. Durante o trajeto, as crianças rezaram e cantaram vários cânticos à Nossa Senhora.

    Ao final da procissão, o arcebispo de Santarém disse que ficou “admirado pela beleza do círio das crianças deste ano” e destacou que foi “uma romaria em paz”, assim como “pede o tema do Círio deste ano”, e agradeceu a cada uma das crianças e suas famílias “pela participação bonita, tranquila, serena e calma”.

    “Podemos voltar para casa realizados. Porque Nossa Senhora nos ensina a rezar, a amar, a divulgar, a promover a Palavra de Deus, anunciar a paz que vem de Jesus, que vem do Pai do céu“, finalizou dom Irineu abençoando a todos.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

  • Mais de 100 mil pessoas participam da procissão em honra a Nossa Senhora do Rocio 19/11/2024 Mais de 100 mil pessoas participam da procissão em honra a Nossa Senhora do Rocio

    Mais de 100 mil devotos participaram na sexta-feira (15) da 211ª procissão em honra a Nossa Senhora do Rocio, rainha e padroeira do Paraná, segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública de Paranaguá (PR). A procissão começou no santuário estadual e os fiéis percorreram 3,5 km debaixo de chuva até a catedral diocesana de Nossa Senhora do Rosário.

    A procissão saiu depois da missa das 15h, celebrada pelo reitor do santuário, padre Dirson Gonçalves, que pediu aos fiéis que cuidem “dessa devoção no seu coração” e “amem Nossa Senhora do Rocio”. “Quem ama fala bem, quem ama propaga, quem ama anuncia, quem ama não se cansa de amar”.

    Segundo o site do santuário, chegaram peregrinos de várias cidades do Paraná e de outros estados, como Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

    A festa da padroeira do Paraná é um dos grandes eventos religiosos do Brasil. A devoção a Nossa Senhora do Rocio começou no século XVII, após a elevação de Paranaguá à Vila em 1648. Um pescador chamado Pai Berê encontrou uma imagem de Nossa Senhora do Rosário durante uma pesca e levou-a para casa, onde começaram as orações. A primeira igreja foi construída em 1813 e o santuário em 1920. O nome "Rocio" vem do local onde Pai Berê morava, que significa "orvalho", simbolizando as graças divinas derramadas por intercessão de Nossa Senhora.

    Os fiéis carregam nos ombros o andor com a imagem de Nossa Senhora do Rocio durante toda a procissão e um trio elétrico vai na frente guiando e animando os fiéis. Um momento marcante e tradicional na procissão é a acolhida da imagem de Nossa Senhora de Caacupé, padroeira do Paraguai. “É um momento de encontro para dizer que, em suas diversas culturas e manifestações de fé, Nossa Senhora está presente e revela a mesma face da mãe de Deus e nossa", disse o diácono Cleiton Silveira, que conduziu a animação da festa de Nossa Senhora do Rocio em cima do trio elétrico.

    A cidade de Paranaguá se prepara para a procissão, muitos fiéis colocam em suas casas e comércios faixas de agradecimento pelas graças recebidas. Voluntários distribuem águas para aqueles que acompanham a procissão.

    A imagem ficou na catedral de Paranaguá até a noite do sábado (16) quando voltou para o santuário na procissão luminosa que saiu da catedral depois da missa celebrada pelo bispo de Paranaguá, dom Edimar Peron. Na homilia ele falou da importância da devoção e fez um histórico sobre como a imagem foi encontrada até 1957 quando Nossa Senhora do Rocio foi proclamada Rainha e Padroeira do Paraná.

    Com orações e cânticos marianos os fiéis percorreram os 3,5 km de volta em direção ao Santuário do Rocio. A imagem foi colocada no nicho central da Igreja e dom Edmar e o padre Dirson deram a bênção aos fiéis reunidos. Também foi feito o anúncio do tema da festa do próximo ano que será "Com a Mãe do Rocio aos Pés da Cruz".

    A 211ª Festa Estadual de Nossa Senhora do Rocio teve como tema “Mãe do Rocio, revela-nos a Luz do Mundo”, começou em 6 de novembro e terminou no sábado (16). Além das duas procissões, que são o momento mais importante da festa, a programação contou com a oração da novena, terços, missas e shows musicais.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

  • Papa Francisco publica novo livro por ocasião do Jubileu 2025 19/11/2024 Papa Francisco publica novo livro por ocasião do Jubileu 2025

    A Esperança Nunca Desilude: Peregrinos para um Mundo Melhor é, em tradução livre, o título do novo livro do papa Francisco, escrito para o Jubileu da Esperança 2025.

    O livro editado pelo vaticanista Hernán Reyes Alcaide será publicado amanhã (19) na Itália, na Espanha e na América Latina pelas Ediciones Piemme. Na obra, o papa fala sobre temas como a família, as migrações, a crise climática, as novas tecnologias e a paz

    Num trecho do texto, publicado antecipadamente pelo jornal italiano La Stampa, Francisco diz ser “absolutamente necessário abordar as causas que provocam a migração nos países de origem”.

    Assim, o papa diz que nenhum país pode “enfrentar esse desafio isoladamente” ou com “políticas restritivas motivadas pelo medo ou por interesses eleitorais”.

    Ao citar a guerra na Ucrânia, o papa elogia o acolhimento de refugiados na Europa. O papa fala sobre a situação de confronto entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas em Gaza, e diz que alguns especialistas descrevem o que aconteceu como “um genocídio” e pedem que essa questão seja investigada.

    Francisco fala também sobre a África, ao denunciar o “colonialismo econômico” e pedir aos governantes para “exerçam uma boa política” e ajam de forma “transparente, honesta, voltada para o futuro e ao serviço de todos”, especialmente dos mais vulneráveis.

    O papa Francisco fala também sobre a importância de promover uma migração “bem gerida”, o que poderia ajudar a resolver “a grave crise causada pelas baixas taxas de natalidade”, especialmente na Europa, desde que seja garantido o desenvolvimento integral dos migrantes e eles deixem de ser considerados “cidadãos de segunda classe”.

    O papa diz depositar a sua esperança no diálogo entre gerações para promover o cuidado da “casa comum”, e elogia as iniciativas realizadas pelos jovens para alcançar “um mundo mais justo e amigo do ambiente”.

    Francisco diz também que “quem não conhece a sua própria história está condenado a repeti-la”, ao citar a “terceira guerra mundial fragmentada” cujo epicentro é a Europa.

    No texto divulgado pelo jornal italiano, o papa diz também que “a esperança tem sempre um rosto humano” e que o Jubileu 2025 será o primeiro que será marcado pelas novas tecnologias e vai acontecer “no meio de uma emergência climática como a que vivemos atualmente”.

    Francisco pede, portanto, que sejam adotados estilos de vida sustentáveis, ao refletir sobre o impacto ético das tecnologias e à resposta ao “grito da Terra”.

    O papa Francisco conclui esse trecho de seu livro com um convite a sermos “peregrinos da esperança” e diz que “o caminho do peregrino não é um acontecimento individual, mas um acontecimento comunitário; marca a marca de um dinamismo crescente que tende cada vez mais para a cruz, que nos dá sempre a certeza da presença e a segurança da esperança”.

    Por fim, o papa diz que a esperança deve ser “a âncora e a vela” que guiam para um futuro “mais fraterno do que aquele com que sonhamos, onde a dignidade do ser humano prevaleça sobre todas as divisões e esteja em harmonia com a Mãe Terra”.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

  • Memorial Santa Dulce dos Pobres é reaberto em Salvador 06/11/2024 Memorial Santa Dulce dos Pobres é reaberto em Salvador

    O Memorial Santa Dulce dos Pobres, em Salvador, reabriu hoje (5) após uma ampla requalificação, oferecendo uma experiência renovada para os visitantes. Dedicado a preservar a história e a obra da primeira santa brasileira, santa Dulce dos Pobres, o memorial agora conta com uma estrutura mais acessível e inclusiva. Rampas, elevadores, corrimãos e monitores bilíngues, incluindo Libras, foram adicionados para atender melhor a diversos públicos, como crianças, idosos e pessoas com deficiência.

    Entre as novidades do espaço, destaca-se um corredor lúdico voltado para crianças, onde a trajetória de santa Dulce é apresentada através de brincadeiras e atividades recreativas. Há também uma área que homenageia a devoção da santa a santo Antônio de Pádua, com objetos e esculturas que narram essa veneração. Segundo Maria Rita Pontes, superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e sobrinha de santa Dulce, a nova estrutura visa proporcionar uma imersão completa na vida da santa, inspirando os visitantes a seguirem seu exemplo de amor ao próximo.

    O Memorial foi fundado em 1993 e exibe objetos que contam a trajetória de santa Dulce, incluindo um hábito usado por ela, fotografias, documentos e até seu quarto, onde se encontra a cadeira onde dormia por quase 30 anos. O roteiro de visitação inicia no antigo galinheiro onde, em 1949, santa Dulce começou a acolher doentes, origem das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), hoje um dos maiores complexos de saúde com atendimento gratuito do Brasil. Com funcionamento de terça a domingo, das 10h às 18h, o memorial oferece entrada gratuita até o final do ano.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

  • Santa Catarina ganha duas arquidioceses, Joinville e Chapecó 06/11/2024 Santa Catarina ganha duas arquidioceses, Joinville e Chapecó

    As dioceses de Joinville e Chapecó, em Santa Catarina, foram elevadas à categoria de arquidioceses, conforme anúncio feito pelo papa Francisco nesta terça-feira (5). Com a mudança, o bispo de Joinville, dom Francisco Carlos Bach, e o bispo de Chapecó, dom Odelir José Magri, foram nomeados como os primeiros arcebispos metropolitanos dessas novas arquidioceses. Esta reorganização amplia a estrutura eclesiástica de Santa Catarina, que antes contava com apenas uma arquidiocese, a de Florianópolis, criada em 1927.

    Santa Catarina passa agora a ter três arquidioceses e três províncias eclesiásticas. A arquidiocese de Joinville ficará responsável pelas dioceses de Blumenau e Rio do Sul; Chapecó assumirá as dioceses de Joaçaba, Caçador e Lages; enquanto Florianópolis manterá as dioceses de Tubarão e Criciúma como suas sufragâneas. Nas províncias eclesiásticas, que organizam dioceses próximas, a arquidiocese metropolitana atua como sede para promover ações pastorais integradas. Embora o arcebispo metropolitano tenha algumas responsabilidades de supervisão, ele não exerce poder direto sobre as dioceses sufragâneas, limitando-se a zelar pela disciplina eclesiástica, realizar visitas canônicas em casos específicos e nomear administradores diocesanos conforme o direito canônico.

    Os próximos passos incluem a cerimônia de instalação nas novas arquidioceses, com missa solene, leitura do decreto pontifício e posse dos novos arcebispos. Em 29 de junho, na solenidade de São Pedro e São Paulo, dom Francisco e dom Odelir receberão o pálio arquiepiscopal das mãos do papa Francisco, no Vaticano, representando a comunhão de suas províncias com a Igreja de Roma. Dom Francisco, nascido em Ponta Grossa (PR) e bispo de Joinville desde 2017, traz experiência pastoral e episcopal desde sua ordenação em 1977. Já dom Odelir, natural de Campo Erê (SC), com trajetória missionária internacional, foi transferido para a diocese de Chapecó em 2014, após atuar como bispo em Sobral (CE).

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

  • Vulcão destrói convento na Indonésia e mata freira 06/11/2024 Vulcão destrói convento na Indonésia e mata freira

    Uma erupção vulcânica na Ilha de Flores, Indonésia, causou destruição e mortes no domingo (3). O Monte Lewotobi Laki-Laki entrou em atividade pouco antes da meia-noite, expelindo cinzas a quase 2.000 metros de altura e devastando vilas próximas. Moradores não receberam alarmes prévios sobre a erupção, e muitos precisaram deixar suas casas às pressas. Entre as vítimas fatais está a irmã Nikolin Padjo, chefe de um mosteiro local em Boru, e uma segunda freira ainda está desaparecida, conforme reportado pela Union of Catholic Asian News.

    Além do mosteiro, o Seminário Menor de San Domingo, localizado a cerca de 6 km da cratera, foi danificado, deixando pelo menos 14 feridos. Com cerca de 70% dos 2 milhões de habitantes da Ilha de Flores sendo católicos, a tragédia afetou profundamente a comunidade. O vulcão também danificou casas em um raio de 6 km e cobriu a região com uma densa chuva de cinzas, enquanto o governo local declarou estado de emergência até 31 de dezembro.

    Equipes de resgate e voluntários, incluindo grupos da Igreja como a Cáritas Indonésia e a comissão de justiça e paz dos missionários do Verbo Divino, estão mobilizados para prestar auxílio. A Indonésia, localizada no "Anel de Fogo" do Pacífico e com cerca de 120 vulcões ativos, tem enfrentado intensa atividade vulcânica. Desde o mês passado, o Monte Lewotobi registrou 43 erupções, e o nível de alerta foi elevado ao máximo pelas autoridades, que continuam monitorando possíveis inundações de lava na área.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

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